Razões para amar: Claudia Abreu



     Eu hesito em falar de Claudia Abreu, porque ela é minha atriz favorita desde que eu era uma curiquinha entrando na adolescência, e se eu me permitir falar, não paro mais. Só que essa semana, ela foi ao programa do Jô, e com toda aquela simpatia e fofura, ficou impossível resistir. Então, preparem-se: eu vou falar da Cacau.


     Vocês já pararam pra pensar o quanto 2016 é um ano maravilhoso por podermos ver Chayene à tarde e Helô à noite? Double Cacau! E vocês aí dizendo que esse ano não valeu de nada. Revejam seus conceitos! Tá lindo! A gente morre de rir da Chay, e sente todo aquele amor que emana da Helô. Aliás, fazia tempo que não tínhamos uma mocinha tão forte assim, tão humana e doce, nem um pouco chata. A Helô é encantadora, e boa parte desse mérito é da Cacau (além dos autores e da Isabelle Drummond, claro).


      E já que é pra falar em mocinhas fortes, adivinha quem fez as melhores mocinhas de novela que você respeita? Claudia Abreu! Obviamente, não vai dar pra eu falar de todas, mas vou mencionar as que eu assisti (porque aí tenho propriedade pra saber o que tô falando, sem pesquisa). Antes da Helô, e depois da Chayene, existiu a Pamela Parker. Quem lembra? Geração Brasil? A atriz americana que falava com sotaque e dedicava seus prêmios à causa dos suricatos? Pamela era maravilhosa! Uma delícia de assistir. E rendeu à Cacau o troféu de melhor atriz no Melhores do Ano no Faustão – não que isso seja super significativo, mas talvez eu tenha votado mais de 20 mil vezes e talvez, pra mim, tenha sido super significativo sim. Tinha um personagem nessa novela chamado Ernesto (#TeamPamernesto), que era simplesmente eu mesma na versão masculina, porque ele era completamente fã da Pamela e ficava abobado quando ela estava por perto. Rolou uma identificação.


     Outra mocinha da Claudia que marcou muito foi a Vitória de Belíssima. Ela usava uns vestidinhos e uns colares de olho grego, que todo mundo (eu) usou na época. Era filha abandonada da Bia Falcão, e logo no primeiro capítulo já mostrou a que veio. Foi presa, esfaqueada. Olha, não foi nada fácil. Todo mundo (eu) sofreu com a Vitória. Cacau também estava com o cabelo curto e, como de costume, estava linda.


     Vou tentar ser breve e falar só mais duas que, POR FAVOR, EU AMEI ESSAS PERSONAGENS: A Juliette de Que rei sou eu? e a Olivia de Força de um Desejo. Juliette é daquelas princesinhas que você quer cuidar e proteger, e apesar de ter nascido num reino corrupto e ser apaixonada por um rei também corrupto, ela lutava do lado dos mais pobres. Já, a Olivia era uma escrava branca muito inteligente, com uma história bem dramática, mas excelente. Fora que é sempre bom ver a tríade Malu/Cacau/Fabio Assunção, e eles estavam todos juntos em Força de um Desejo.
     E falando na tríade... Eles estiveram juntos também em Celebridade. E eu me recuso a falar da Laura, porque se não, esse texto vai ultrapassar todos os limites de caracteres. Mas já fiz um post especial sobre Celebridade, depois vocês dão uma lida.
     Por enquanto, segura aí que eu ainda tô falando da Cacau. Eu tive a oportunidade de conhecê-la, e garanto, não existe no mundo alguém mais doce do que ela. Se existe, eu desconheço. Pensa todas as qualidades que alguém pode ter, ela tem. Humilde, atenciosa, querida, delicada, e de um brilho inigualável nos olhos. Sempre que lembro dela, lembro daquele brilho de quem ama o que faz. Deve ser o mesmo brilho que fica nos nossos olhos quando a assistimos. Ela cativa. Ela diverte. Ela ilumina. Ela inspira.


     Não só na televisão, Cacau também tem uma incrível lista de filmes que valem a pena assistir, além, claro, de algumas minisséries antológicas como Anos Rebeldes e O quinto dos infernos. Para o próximo ano, está previsto um novo filme e uma série infantil na TV a cabo, escrita e produzida pela própria Claudia. Já dá pra esperar que sejam ótimos, já que ela envolve amor e dedicação em tudo o que faz. O bom de acompanhar sua carreira é isso. Não importa o projeto, eu confio nas escolhas dela, e sei que sempre vem coisa boa. Nunca me decepciono.
     Pra terminar, eu queria dizer só mais uma coisa. Sei que sou do contra, mas eu adoro o fato de a Claudia não ter rede social (tirando um instagram secreto que a gente finge que não sabe). Sério. Isso é libertador. A quantidade de vexames que eu evito passar simplesmente por ela não ter Twitter ou instagram abertos é enorme. É admiração à moda antiga. Eu a assisto e quando a novela acaba, eu sinto saudades. E é gostoso sentir saudades dela. É gostoso acompanhá-la de longe. Saudável. O bem que ela me faz não precisa de likes, replies, e mensagens diretas. Não precisa nem responder as cartas que eu mando às vezes. Nada mesmo. É ela lá e eu aqui. O amor que ela põe em cada trabalho e o amor que me atinge o peito em ondinhas eletromagnéticas. Aquele rostinho de quem vai chegar aos sessenta parecendo que tem vinte, e aquele sorriso de quem sabe aproveitar a vida são mais motivadores do que uns dez livros de autoajuda.


     Cacau, falo isso consciente de que dificilmente serei lida, mas nem importa, porque você já está cansada de saber o tamanho da minha admiração, mas mesmo assim: obrigada. Não há maior prazer do que o prazer de te ver.


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